Abro os olhos novamente.
Lá de dentro, do fundo da minha alma, acordo lentamente, renovando os laços com o despertar.
Muitos que aqui vieram perguntaram sobre os registros, os caminhos que agora percorrem as lágrimas, os comentários, as lições, as rimas, desabafos, reflexões...
Andamos refletindo sobre tudo para além das palavras.
Catando lá dentro os sentimentos como quem busca, no fundo da bacia de pipoca, os caroços quase estourados.
Depois de achá-los, observando-os como quem usa uma lupa, percebendo sua anatomia, sua pulsação, seus cheiros, segredos.
Sim, sentimentos densos para a observação, análise.
Quem desperta tem muito para observar.
Um silêncio complexo para contemplar.
Estar entregue aos desafios é sempre uma caracteríctica ímpar da natureza de estarmos vivos.
Saudemos, mais uma vez, o despertar.
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